Já se passaram doze meses desde o lançamento do meu primeiro Livro/Ebook e outros dois desde o lançamento no formato físico e compartilhar os depoimentos que recebi dos leitores é a forma que eu encontrei para agradecer a todos que compraram meu livro.
Muitas e interessantes têm sido as reações dos leitores sobre a obra, seus personagens, estilo, a construção dos textos e o modo com se sentem "agarrados" pela dinâmica da leitura, classificando-o como "um livro viciante o qual é difícil parar de ler", a ponto de até me perguntarem se teremos Baianos de todos os santos 2. Rs.
Fico feliz com essa resposta do leitores porque passei bastante tempo com os meus personagens e por isso posso me reconhecer em todos eles, um por um. Sofri com eles os seus sentimentos, que são tantos e se originam de um só: a ausência de um grande sofrimento. Talvez seja por isso que muitos leitores acabam se identificando, também. Fico muito feliz em saber que leitores estão dando as mãos aos meus personagens e caminhando junto com eles, assim como eu.
São esses comentários regularmente recebidos por mail e por mensagens no facebook, que aqui deixo aos meus leitores do blog.
O que diz a crítica e os leitores:
"Paulo Daltro é um escritor de mão firme e corajosa, sem pudores e medo. Fiquei um pouco incomodado com as soluções trágicas de algumas histórias, como o policial que decide "apagar" quem o viu folheando revistas pornográficas dentro do seu banheiro, revelando sua orientação sexual; também a relação amorosa entre pai e filho adotivo; e por aí vai. Essa forma audaciosa do autor incomoda, mas é extremamente louvável. Mostra um autor de personalidade, sem medo de mergulhar no universo conturbado dos sentimentos humanos. A sexualidade presente em vários contos, mesmo complexa em alguns personagens, é relativamente muito bem resolvida nos "heróis" de cada narrativa. Isso termina por nos revelar um escritor bem resolvido e, por isso mesmo, bom de se ler. Gostei, especificamente, o último conto Milagre do Tempo. O autor aposta numa criativa e simples história tão contada, em várias versões, em personagens como Peter Pan, Dorian Gray e por aí vai. Sem dúvida, é onde mais o autor se distancia de si mesmo, do seu alterego, e se projeta em um universo novo".
(Celso Faria/Escritor e blogueiro)
"oxe... confesso que li esta obra com os olhos da paixão, porque me permitiu viajar por uma Salvador, para mim tão distante e pouco ou nada mesmo conhecida, que suavemente desnudada por Daltro, em muitas de suas intimidades, ficou mais excitante ao meu desejo por arder...
Daltro... tem uma leveza-densidade na palavra, que já vem do seu olhar que se alimenta da paixão pura de Viver! Numa era de artes por aí, que deificam zumbis idiotizados, vampiros inanes e lobisomens cheios de culpa, encontrar pessoas de verdade, desejantes de Vida de Verdade, faz bem... muito bem para o espírito!"
(Felipe Azmuz/Escritor)
"O primeiro livro de contos do baiano Paulo Daltro não poderia ser diferente; Baianos de todos os Santos é uma exortação ao povo baiano, uma homenagem, uma oferenda feita a Iemanjá. Mas não só a ela. O panteão de deuses do candomblé também são vividamente caracterizado nos desígnios das almas e dos corpos deste povo cheio de ginga e criatividade especiais(...) O livro de Daltro vai descortinando, ao mesmo tempo, o passado e o presente; o trágico e o lírico; o lascivo e o mítico dentro de uma prosa linear, fluida, sem rompantes, mas repletos de peripécias como quem joga capoeira. Baianos de todos os Santos é um mergulho de mãos dadas com Iemanjá neste grande mar que é a Bahia - nossa grande mãe".
(Roberto MW D, mestre em Literatura, autor do livro "Adeus a Aleto", premiado no Concurso Novos Autores 2009 pela Fundação Cultural Monsenhor Chaves).
"Bastante caracterizada por um tom social, a obra de Paulo Daltro é permeada pelo imaginário sensual, religioso e multicultural. Eis a combinação que o escritor baiano tão bem imprimiu em seu contos. Com uma literatura que apresenta ao mesmo tempo a temática da sensualidade em meio a uma crítica da sociedade brasileira, sobretudo da sociedade baiana contemporânea, Daltro, envolveu-se com a ideologia marxista, procurando destacar nos enredos, conflitos em torno das relações entre o trabalho e o poder e divisões de classes. O autor, também transita pela arte literária, mantendo em destaque o clima sensual em que vive os personagens que construiu e mergulhando mais na cultura popular da Bahia, fazendo um convite a cultura brasileira para muitos estrangeiros, tornando-se o imaginário de sua obra uma leitura que foi contribuida para identificar certa visão do Brasil, ainda presente nos dias de hoje. Assim como os seus personagens, Paulo Daltro não deixa de ser o "baiano de todos os santos" e um das grandes promessas para a literatura brasileira".
(Diego Micheletti)
"Nem todo o livro a gente lê com vontade e surpresa como eu li Baianos de todos os santos. A Bahia é de meu interesse, como sabem, mas, além disso, as histórias queDaltro Barreto Paulo apresenta são bem contextualizadas, curiosas, com alguns desfechos surpreendentes e, ao fim, fica o desejo de saber mais. O livro é uma visita rápida a São Salvador".
(Dan Porto, escrito, autor do livro Viver e ajudar a viver, blogueiro)
"Livro maravilhoso! Foi um encanto ler #BaianoDeTodosOsSantos de valor imensurável esse amor a Terra de Todos os Santos , eu como Baiano me senti lisonjeado em ver a minha a "nossa" cidade ser descrita com palavras de amor e carinho por um Baiano legitimo ... Sucessos,Sucessos e mais Sucessos nego".
(Ronald Santana)
"No livro Baianos de todos os santos de Paulo Daltro, alem de percebermos o carisma e a sensibilidade do autor, além de aborda temas como a sexualidade; mostrando que qualquer tipo de amor vale a pena, além de mostrar a outra parte da natureza humana; tanto boa quanto ruim, além de mostrar uma sociedade pobre e rica e alem de nos proporcionar uma leitura eletrizante, vale a pena nao somente ler, mas também ter em nossa prateleira de boas leitura".
(Iris Reis)
"O calor, o sol, o mar, a diversidade da cultura, a mistura de raças, cores e sabores, são os aspectos que tornam Salvador um cenário maravilhoso, que desperta sensações fortes, quentes como o tempero dali. Numa linguagem leve que nos mostra com clareza e simplicidade desde os lugares de uma das cidades mais lindas, uma prosa interessante que nos intriga quando toca em temas que vão seja da religiosidade, do amor entre mãe e filho ou nos instigam quando fala da sexualidade, característica marcante, latente e sempre presente nos quentes e sempre nos passionais soteropolitanos, são tecidos nestas narrativas sensíveis que nos revelam um pouco quem são os "Baianos de todos os Santos". A viagem é completa, pois nos leva aos lugares de Salvador, com a sensibilidade de estórias que trazem à nossa mente um sentimento de que as emoções de fato percorrem cada praia, ladeira, cheiro, pele, lágrima, voz e o Sorriso destes soteropolitanos como o tempero dali, muito quente. Ai que saudade da Bahia".
(Fernanda Mai Germana Silva)
"Aproveito para dar meus parabéns pelo livro, pois li e reli, tive oportunidade de me envolver com suas ideias muito interessantes. É um manual de procedimentos muito aplicativo e útil. Baianos de todos os santos me deu a oportunidade de recordar grandes momentos que passei na Bahia e sentir a sensibilidade do autor e a maneira tão explicativa que ele narrou todos os momentos. Enfim um livro que recomendo a todos porque é uma leitura imperdível".
(Carlos Joe Campos).
"A cidade não é apenas um pano de fundo para contar as proezas de personagens em busca do amor, da felicidade. Ela também é uma personagem. Percorremos as ruas da capital baiana como ávidos leitores e, mais ainda, nos deparamos com uma cidade mágica, poética e que inspirou tantos escritores. Paulo não foge à regra ao retratar Salvador desta forma. Além disso, o autor não apenas faz uso do candomblé como uma intersecção entre o sagrado e o profano, mas também o faz com profundo respeito. Seus personagens são filhos e filhas de diversos orixás e em determinados momentos parecem saltar com vida por entre as páginas do livro. Mesmo para quem nunca pôs os pés na Bahia, como eu, por exemplo, a forma didática que ele expõe sua terra natal, nos torna íntimos dela"
(Serginho Tavares, apreciador de cinema (para ele um lugar mágico e sagrado), de TV e literatura. Adora escrever)
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